quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Bolinho de chuva


O bolinho de chuva sempre marcou a infância de muita gente, inclusive a minha! Quer receita da vovó mais tradicional que essa?


Ingredientes

3 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara de chá de açúcar
1 pitada de sal
1 xícara de chá de leite
3 ovos inteiros

Para fritar e polvilhar:
2 xícaras de chá de óleo
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de sopa de canela


Modo de preparo

Em uma vasilha passe por uma peneira a farinha, o fermento, o açúcar e o sal.
Junte o leite e os ovos e misture até obter uma massa homogênea. Reserve por 5 minutos.
Em uma frigideira aqueça o óleo e frite colheradas da massa até os bolinhos ficarem dourados.
Escorra o excesso de óleo em papel toalha, polvilhe açúcar e canela por cima e sirva quente.

.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Tabule

Tabule é um prato libanês de salada, freqüentemente degustado como um aperitivo.
É basicamente feito de triguilho (trigo para quibe), tomate, cebola, salsa, hortelã e suco de limão.
No Líbano, onde surgiu, é consumido por cima de folhas de alface. É bastante popular principalmente no Brasil e na República Dominicana (onde é conhecido como tipili, devido à presença de imigrantes mediterrâneos).

Ingredientes

4 colheres de sopa de triguilho (trigo para kibe)
1/2 xícara (120 ml) de água fervendo
1 xícara de salsa picada
1/4 xícara de hortelã picada
5 tomates, cortados em cubos1 cebola, bem picada
2 colheres (chá) de azeite extravirgem
Suco de 1 limão
Sal a gosto

Modo de preparo
Coloque o triguilho em uma vasilha, adicione a água fervendo, misture e deixe-o coberto por um pano de prato grosso. Deixe o trigo hidratando por 1 hora. Em seguida, escorra-o e aperte-o para retirar o excesso de água.
Acrescente os ingredientes restantes ao trigo, misture bem e sirva.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Comunicado

Caros leitores, é com certo pesar que venho escrever-lhes este comunicado.

Têm sido muito difícil para eu continuar postando regularmente aqui no blog. Tenho andado muito ocupada com projetos pessoais que, depois de anos (que mais me parecem séculos) finalmente saíram do papel e estão a um passo muito pequeno de se concretizar.

Não gostaria de ver este blog se encerrando pois venho acompanhando as estatísticas e as origens de tráfego e, tanto pelas estatísticas quanto pelos comentários positivos vejo que finalmente consegui o meu objetivo: acrescentar mais sabor ao dia-a-dia das pessoas que já têm afinidade com a cozinha, e ensinar da forma mais simples e objetiva que conseguir aos que ainda não sabem cozinhar.

Este blog foi criado com muita dedicação e carinho, e trabalhei incessantemente para chegarmos onde estamos. Logo teríamos um domínio próprio (.com / .com.br) mas infelizmente não vale a pena colocar o domínio e encerrar as atividades. Só tenho a dizer obrigada pelo carinho, pelos comentários, pela interação nos e-mails, pelo companheirismo e por tudo o que passamos nestes 8 meses juntos.

Adoraria ver este cantinho crescer ainda mais, ultrapassando todas as barreiras e obstáculos culinários que sei que juntos certamente conseguiremos resolver. Por estas e outras, informo aos leitores que tiverem interesse em se tornarem os donos/autores do Forno Digital, que por favor mandem um e-mail para cdbcontato@gmail.com (e-mail principal do blog) ou um e-mail para thaislto@hotmail.com (meu e-mail pessoal).

Por enquanto vou continuar atualizando o blog (mesmo que com menos frequencia), e nos próximos 2 (ou no máximo 3) meses eu vou me despedir definitivamente. Se até lá não tivermos um novo autor, paciência; O blog infelizmente terá que encerrar suas postagens, mas não será deletado porque acredito que o conteúdo aqui presente vá servir para ajudar mais pessoas a se apaixonarem por esta divina arte que é a Gastronomia.



"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós." 
                                                              Clarice Lispector


Atenciosamente,

Thaís Leal
Editora do blog Forno Digital

.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A carne vermelha e a dieta

Quem nunca ouviu dizer que a carne vermelha é o que bota toda uma dieta abaixo? Pois não é bem assim.
A carne vermelha tem sim um índice mais alto de gordura do que as demais carnes, mas se ingerida com moderação, ela é uma peça fundamental na absorção de nutrientes que o corpo precisa numa dieta e só traz benefícios se ingerida na medida certa! No fim das contas, a carne não é tão vilã como todos pensam.



A carne vermelha foi excluída do cardápio de muita gente devido a gordura saturada e ao colesterol. Realmente ela possui gordura saturada que em excesso está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, obesidade e até diabetes. Mas dependendo do tipo de corte e se consumida com moderação, ela não é prejudicial. A Pirâmide Alimentar brasileira recomenda o consumo de uma porção de carne por dia, o que pode corresponder a um bife médio ou 5 colheres (sopa) de carne moída refogada por dia. Não podemos deixar de mencionar que a carne vermelha é o alimento que mais contém ferro, vitaminas do complexo B, zinco, magnésio, sódio, potássio e outros nutrientes, além de ser fonte de proteína de alto valor biológico.

O ferro presente nas carnes é melhor absorvido pelo organismo do que o ferro encontrado em alimentos de origem vegetal. Se o consumo de carne vermelha for moderado e principalmente em equilíbrio com demais tipos de alimentos, não vai interferir para uma alimentação saudável.

Veja a informação nutricional de alguns cortes bovinos em 100 gramas:


Carne branca
A carne branca geralmente tem menos quantidade de gordura saturada e colesterol, por isso, indica-se um consumo maior deste tipo de carne, do que da carne vermelha. A digestibilidade pode ser melhor também para algumas pessoas. Porém o teor de ferro é menor, comparado à carne vermelha.

Os peixes são excelentes fontes de ácidos graxos insaturados, são gorduras do tipo monoinsaturada e poliinsaturada, que contribuem para o aumento do HDL-colesterol e a diminuição do LDL-colesterol. Alguns deles são ricos em ácidos graxos ômega 3, que previnem o aparecimento de doenças cardiovasculares entre outras funções.

Carne de porco
A carne suína apresenta composição nutricional bem semelhante à carne vermelha, porém o teor de lipídeos é bem superior, a não ser o lombo, que é a parte mais magra do porco. O consumo de carne suína também deve ser feito com moderação.


Dicas:
Na hora de escolher o tipo de carne, opte pelos cortes mais magros: filé mignon, lagarto, patinho, alcatra, maminha, coxão duro, etc. Deixe a picanha, contra-filé e carnes mais gordurosas para consumir esporadicamente.
.
Prepare as carnes sempre assadas, grelhadas ou refogadas. Evite frituras.

Uma empresa brasileira já lançou no mercado 15 cortes in natura embalados a vácuo, provenientes de gado criado em currais diferenciados, onde o pasto é adubado organicamente. Além dos cortes, há também hambúrguer de carne orgânica.

A carne tem propriedades interessantes e essenciais à saúde, por isso deve fazer parte de uma alimentação balanceada, mas não esqueça, com moderação!



PS.: Desculpem a demora para postar, tenho estado com a agenda meio apertada esses dias.

.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sonhos

Quem nunca ouviu "Nunca desista de seus sonhos... Se acabou nessa padaria, procure na próxima." hehe.
É um ditado que pode ser levado para os dois sentidos, mas como não estamos aqui para filosofar, digo-lhes que não precisa ficar mais procurando sonhos em canto nenhum! Agora você está a uma linha de aprender a fazer os seus! Vamos lá?


Ingredientes

50g de fermento biológico fresco (ou 15g do seco)
500g de farinha de trigo
100g de manteiga
2 ovos
100g de açúcar
1 pitada de sal
1 colher de café de baunilha
200ml de água morna

Para o creme:
1 lata de leite condensado
2 gemas
1 colher de sopa de manteiga
1/4 xícara de licor de ovos ou 1 colher de chá de essência de baunilha
3 colheres de sopa de suco de limão


Modo de preparo


Recheio: Numa panela misture o leite condensado, as gemas e a manteiga.
Leve ao fogo baixo por cerca de 10 minutos até obter uma consistência cremosa.
Retire do fogo e junte o licor/essência de baunilha e o suco de limão

Massa: Misture o fermento, 50g de farinha e um pouco de água. Deixe descansar por 15 minutos.
Depois adicione os demais ingredientes até obter uma massa macia. Deixe descansar por 20 minutos
Divida a massa em duas partes, enrole e corte.
Modele e deixe a massa descansar por 30 minutos.
Frite em óleo quente ou leve para o forno.
Passe no açúcar com canela, corte e recheie


Observação:
Se resolver colocar no forno pode assar recheado com goiabada.



.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Amônia no hamburguer?!

É minha gente, anda circulando na internet que o chef Jamie Oliver, o famoso chef ativista da comida saudável conseguiu a façanha de fazer o McDonald's mudar sua receita de hamburguer. Mas por que?

O chef britânico descobriu (não sei como) que o McDonald's (assim como as demais empresas como Burger King) que usam produtos da Beef Products usam hidróxido de amônio em sua carne.

Segundo fontes, o hidróxido de amônio tem a ação de transformar restos de carne em hamburgueres maiores. E seria utilizado também em processos de fabricação de comida para cães.





A Beef Products fornece carne para o McDonald's, Burger King e fornecia para o governo americano, até ser comprovado que além do uso de hidróxido de amônio (cujo qual uma das funções é evitar a proliferação de bactéria, além de ser um meio de fazer a carne ficar mais barata e render), os testes de laboratório confirmaram a presença de 
Escherichia coli e salmonella, duas bactérias prejudiciais à saúde humana!


Só eu acho que era melhor os hamburguers serem feitos de carne de minhoca (como andava-se especulando) do que virem cheios de bactérias e amônia, comparando-nos com cachorros? E tem gente que ainda paga por isso!



Maionese caseira

Como vocês devem se lembrar, no nosso último post (sobre cachorro quente), citei que esta delícia, assim como muitas outras ficam ótimas com maionese caseira e fiquei de postar a receita. Pois aqui está!

Aqui no blog já se encontra uma receita de maionese caseira de cenoura, mas é o que acontece... Eu prefiro a maionese de cenoura somente com salgados fritos (como coxinha, risole e por aí vai.. ótima dica inclusive para quem tem lanchonete), pois acho que em um cachorro quente, um hamburguer, ou uma pizza por exemplo, ela não ganha destaque e o sabor praticamente some. E é aí que entra a maionese caseira comum, com ovos.



Já comi maionese caseira de vários tipos e sabores, mas a melhor para mim é essa daqui:

Ingredientes

2 ovos
1 dente pequeno de alho
Quanto baste de óleo
Sal a gosto
Um punhado (a gosto) de salsa
2 colheres de café (ou uma colher de chá) de vinagre (o de sua preferência).


Modo de preparo

Coloque no liquidificador os ovos, o alho, o vinagre e um fio de óleo e comece a bater em velocidade média.
Vá colocando em fio (continuamente) pela tampa do liquidificador o óleo sem parar de bater, até que a emulsão vire consistente.
Quando estiver consistente a ponto da hélice não mexer mais a emulsão, desligue, e com uma colher mexa o conteúdo. Coloque o que estava embaixo para cima e vice-versa.
Ligue novamente o liquidificador, torne a colocar o óleo em fio e repita a operação até que a maionese fique firme por completo.
Por último ponha a salsa e com o auxílio da colher vá mexendo para que ela consiga ser triturada (com cuidado para não encostar a colher na hélice).
Acerte o sal e bom apetite.



Considerações: 

1) Por que a salsa só no final? Bom, é opcional, mas há quem não goste da maionese verde. Quanto mais bater a salsa, mais verde a maionese fica. Se colocar só no final, a salsa fica em pedacinhos e a maionese fica além de tudo mais bonita.

2) Por que o vinagre? Para tirar a acidez do alho, portanto não precisa de muito. Se colocar muito sua maionese não vai dar liga de jeito nenhum.

3) Por que não colocar o sal no começo junto com o resto dos ingredientes? Porque o sal desanda a maionese. É onde muita gente reclama que a maionese não dá certo. Sal só no final e tudo vai ficar bem.

4) Por que ficar mexendo a maionese com uma colher? Porque muita gente começa o processo e a maionese fica consistente. Termina o processo e ela fica mole e meio aguada. O que acontece é que por baixo a emulsão está cheia de ar! Então a parte debaixo ainda é líquida. Misturando a líquida debaixo com a sólida de cima, fica meio aguada. Se você for mexendo e religando/acrescentando mais óleo, ela vai ficar por completa no ponto de maionese.



Pulo do gato: Ponha o óleo sempre no centro, onde o olho da hélice fica.



terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Cachorro quente

Apesar de ser muito comum no Brasil e em diversos outros países, o cachorro quente (ou hot dog) é originário dos Estados Unidos.
Lá em seu país de origem, o cachorro quente é basicamente uma salsicha cozida num pão sovado. Aí sim acrescentam picles, mostarda e catchup por cima (mas é opcional, claro).

Aqui no Brasil, o cachorro quente não tem uma receita fixa. Além de não ser feito como nos Estados Unidos, existem diversas variações, por exemplo: Em São Paulo põe-se purê de batatas, no Rio de Janeiro  (com extensão a algumas partes do Sudeste como Espírito Santo) põe-se ovos de codorna, na paraíba é feito com carne moída e legumes (assim como em outros estados como Alagoas, onde a variação do cachorro quente chama-se passaporte) e por aí vai;

Em geral a base é a mesma: Um molho feito de cebola, tomate e pimentão, maionese, catchup e muitas outras variedades.

(Cachorro quente original - comercializado nos EUA)


Ingredientes

3 tomates grandes picados
1 cebola média picada
1 pimentão picado
1 caixinha de molho de tomate (opcional)
2 dentes de alho picados
Salsicha a gosto
Pão de cachorro quente (mesma quantidade do nº de salsichas)
Milho a gosto (opcional)
Ervilha a gosto (opcional)
Batata palha (opcional)
Quanto baste de óleo
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Catchup a gosto
Maionese a gosto
Mostarda a gosto


Modo de preparo

Em uma panela aqueça o óleo e jogue a cebola e o alho e deixe fritar até murchar.
Acrescente metade do tomate picado e o pimentão e deixe reforgar até virar um molho.
Se quiser acrescentar o extrato de tomate, acrescente, se preferir não acrescentar, acrescente apenas um pouco de água para o molho não ficar seco e mexa de vez enquando para não agarrar no fundo da panela.
Acrescente as salsichas e deixe-as cozinhar por uns 10 minutos.
Acrescente o milho, a ervilha, o resto do tomate picado, acerte o sal, desligue o fogo e monte tudo num pão, colocando nesta ordem: A salsicha, o molho por cima, a batata palha por cima do molho, a maionese, o catchup e a mostarda por cima de tudo.


Observação: É opcional colocar o milho e a ervilha já no molho. Pode deixar numa vasilhinha separada e cada um se serve da forma como preferir. Cachorro quente acompanha muito bem maionese caseira, postarei a receita da maionese caseira em breve.



E agora, para quem não conhece, o passaporte o qual citei anteriormente no post:


Bom apetite!





segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

...o resto é peixada!

Algumas leitores que se depararam com o título desta postagem já sabem do que se trata.
Um bordão clássico quando o assunto é moqueca. A danada já deu até briga, acreditam?

A moqueca capixaba gera polêmica desde sempre. Este típico prato do estado do Espírito Santo (estado no qual nasci e resido) é motivo de orgulho para os capixabas. O bordão, "moqueca é capixaba, o resto é peixada", nasceu quando nós capixabas viajamos para outros estados (como a Bahia por exemplo) e para os cantos de lá fazem um prato entitulado moqueca, mas que vai leite de côco, azeite de dendê, pimentão e outros ingredientes (absurdos) que a original não vai.

Por essas e outras, o Governo do Estado do Espírito Santo padronizou e patenteou a receita como sendo típica do estado, e qualquer receita que não seja esta, não é moqueca.


Então como sempre passo as receitas originais, aqui vai a receita padronizada, que vocês podem encontrar também no site oficial do governo do ES.



Ingredientes

1,5kg de peixe fresco (robalo, badejo, papa-terra, ou namorado)
3 maços de coentro
3 maços de cebolinha verde
2 cebolas brancas (pequenas)
3 dentes de alho
4 tomates
3 limões
Azeite de oliva
Sementes de urucum
Pimenta-malagueta
Óleo de soja ou algodão
Sal fino a gosto



Modo de preparo

Limpe bem o peixe, corte-o em postas de 5cm de largura, lave com limão e deixe-o em uma vasilha com água de sal fraca. Separe a cabeça para preparo do pirão.

Soque juntos o alho e o sal.

Em uma panela de barro (grande), coloque um pouco de óleo de soja ou de algodão (duas colheres) e azeite de oliva (uma colher) e adicione a massa obtida no socador, passando-a no seu fundo.

Retire as postas de peixe da vasilha com água e sal. Vire as postas de um lado para outro na panela, arrumando de modo que não fiquem umas por cima das outras.

Corte o coentro, o tomate e a cebola e coloque nesta ordem por cima das postas de peixe que estão na panela. Regue com azeite e suco de limão.

À parte, frite em um pouco de óleo quente uma colher (sopa) de sementes de urucum, depois de fritas, retire-as. Na hora de levar ao fogo para cozinhar, despeje um pouco deste óleo por cima do peixe, para dar cor. Quando começar a abrir a fervura, verifique o sal. Não ponha água, não vire as postas e cozinhe com a panela bem tampada. Vá verificando o paladar do sal e do limão. Deixe no fogo forte por 20 a 25 minutos. Balance de vez em quando a panela com auxilio de um pedaço de pano grosso para que as postas de peixe não agarrem no fundo. Quando for à mesa, salpique coentro picadinho.

Como complementos da moqueca capixaba, são indispensáveis o arroz branco, o pirão e o molho. Vamos ao preparo:

Pirão
Use os mesmos temperos da moqueca, reduzindo-os à metade. Aproveite a cabeça do peixe ou uma das postas, previamente separada para este fim. Proceda da mesma forma, desta vez adicionando de três a quatro copos de água ao peixe. Quando estiver cozido, escorra e o desfie. Junte o peixe ao caldo novamente, deixe ferver e quando estiver no ponto máximo de fervura, vá jogando a farinha de mandioca, lentamente para não embolar, mexendo aos poucos com um garfo. Pronto o pirão, corte o coentro, e espalhe por cima antes de servir.


Molho 
Amasse seis pimentas-malaguetas no suco de dois limões e três colheres de vinagre de boa categoria. Corte uma cebola em fatias bem finas, fazendo o mesmo com o coentro e as cebolinhas, misturando tudo à medida que for regando com o azeite. Se o molho ficar muito picante, coloque um pouco de água.


Como disse anteriormente, esta é a receita padronizada que está no site do governo do ES, você pode acessá-la clicando aqui.

Se o suco dos tomates e da cebola não forem o suficiente (porque hoje em dia tem tomate que quase não chora, né? Infelizmente...) Acrescente um pouco d'água para a moqueca não ficar seca e agarrar no fundo da panela. Mas nunca acrescente molho de tomate. Se quiser uma moqueca mais completa, acrescente uns camarõezinhos nos 5 minutos finais com o fogo já desligado.

Bom apetite ;)




sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Burritos

E viva el México! Os burritos são um prato mexicano, mas muito consumidos por todo o mundo. A receita original é com carne bovina ou de frango como recheio, mas há quem ponha (e isso normalmente nos Estados Unidos), até arroz, feijão e legumes dentro. É feito à base de tortillas (que se você não quiser preparar, pode substituir por pão sírio, mas tortilla e pão sírio não são nem de longe a mesma coisa, por isso não ficará tão gostoso).




Ingredientes


Para as tortillas:
200g de farinha de trigo
1 colher de café de sal
1 colher de sopa de margarina
200ml de água

Para o recheio:
1kg de filé mignon cortado em tiras
4 dentes de alho picados
1 cebola grande picada
Suco de 1 limão
2 pimentas chiles serrano e chiles passilla picadas (se não encontrar estas pimentas, substitua por malagueta e dedo-de-moça a gosto... se não tolerar pimenta, simplesmente não ponha. A receita só pede porque comida mexicana leva muita pimenta.)
2 colheres de café de cominho
4 colheres de café de orégano
4 colheres de sopa de óleo de milho
Sal e pimenta do reino a gosto
Alface e coentro picados (para finalizar)





Modo de preparo


Misture a carne, o alho, a cebola, o suco de limão, as pimentas, o cominho e o orégano e deixe descansar por 3h. 


Enquanto a carne descansa, faça as tortilhas:


Em uma vasilha ponha a farinha, sal e margarina. Misture bem com as mãos até obter uma farofa grossa. Adicione água morna até a massa ficar homogênea e elástica (mas ponha a água aos poucos, pois dependendo da farinha, ela pode pedir mais ou menos água até dar o ponto). 
Faça uma bola com a massa e a cubra com um pano úmido e deixe descansar por pelo menos 10min para o glúten relaxar e deixar a massa mais elástica e macia. 
Após esse tempo, corte a massa em 8 partes e faça pequenas bolas. Abra cada uma das massas polvilhando farinha em uma superfície lisa e limpa, formando um disco bem fino com cerca de 3mm de espessura.  


Após as 3h marinando, frite a carne com um pouco de óleo, em uma frigideira bem quente (divida a carne em duas partes, para facilitar o processo) e ao final acerte o sal e a pimenta. 
Mantenha a carne quente enquanto prepara as tortillas.


Esquente bem um frigideira antiaderente (sem óleo) e asse as tortillas dourando bem os dois lados. 
Para fazer os burritos, segure a tortilla em uma mão como se fosse uma concha e ponha o recheio no meio. Finalize salpicando alface e coentro. Sirva ainda quente. 




Esta receita é original da série: Sabores do Mundo - México. 


Bom apetite!