sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A carne vermelha e a dieta

Quem nunca ouviu dizer que a carne vermelha é o que bota toda uma dieta abaixo? Pois não é bem assim.
A carne vermelha tem sim um índice mais alto de gordura do que as demais carnes, mas se ingerida com moderação, ela é uma peça fundamental na absorção de nutrientes que o corpo precisa numa dieta e só traz benefícios se ingerida na medida certa! No fim das contas, a carne não é tão vilã como todos pensam.



A carne vermelha foi excluída do cardápio de muita gente devido a gordura saturada e ao colesterol. Realmente ela possui gordura saturada que em excesso está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, obesidade e até diabetes. Mas dependendo do tipo de corte e se consumida com moderação, ela não é prejudicial. A Pirâmide Alimentar brasileira recomenda o consumo de uma porção de carne por dia, o que pode corresponder a um bife médio ou 5 colheres (sopa) de carne moída refogada por dia. Não podemos deixar de mencionar que a carne vermelha é o alimento que mais contém ferro, vitaminas do complexo B, zinco, magnésio, sódio, potássio e outros nutrientes, além de ser fonte de proteína de alto valor biológico.

O ferro presente nas carnes é melhor absorvido pelo organismo do que o ferro encontrado em alimentos de origem vegetal. Se o consumo de carne vermelha for moderado e principalmente em equilíbrio com demais tipos de alimentos, não vai interferir para uma alimentação saudável.

Veja a informação nutricional de alguns cortes bovinos em 100 gramas:


Carne branca
A carne branca geralmente tem menos quantidade de gordura saturada e colesterol, por isso, indica-se um consumo maior deste tipo de carne, do que da carne vermelha. A digestibilidade pode ser melhor também para algumas pessoas. Porém o teor de ferro é menor, comparado à carne vermelha.

Os peixes são excelentes fontes de ácidos graxos insaturados, são gorduras do tipo monoinsaturada e poliinsaturada, que contribuem para o aumento do HDL-colesterol e a diminuição do LDL-colesterol. Alguns deles são ricos em ácidos graxos ômega 3, que previnem o aparecimento de doenças cardiovasculares entre outras funções.

Carne de porco
A carne suína apresenta composição nutricional bem semelhante à carne vermelha, porém o teor de lipídeos é bem superior, a não ser o lombo, que é a parte mais magra do porco. O consumo de carne suína também deve ser feito com moderação.


Dicas:
Na hora de escolher o tipo de carne, opte pelos cortes mais magros: filé mignon, lagarto, patinho, alcatra, maminha, coxão duro, etc. Deixe a picanha, contra-filé e carnes mais gordurosas para consumir esporadicamente.
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Prepare as carnes sempre assadas, grelhadas ou refogadas. Evite frituras.

Uma empresa brasileira já lançou no mercado 15 cortes in natura embalados a vácuo, provenientes de gado criado em currais diferenciados, onde o pasto é adubado organicamente. Além dos cortes, há também hambúrguer de carne orgânica.

A carne tem propriedades interessantes e essenciais à saúde, por isso deve fazer parte de uma alimentação balanceada, mas não esqueça, com moderação!



PS.: Desculpem a demora para postar, tenho estado com a agenda meio apertada esses dias.

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